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O que vai mudar no IRS 2018?

Publicado em 31/10/2017 às 13:00

Mantermo-nos informados sobre todas as alterações e formas de ação no que diz respeito ao IRS nem sempre é fácil. No começo do ano, como provavelmente recordará, foram muitas as questões levantadas por quem vive com um crédito consolidado ou com um crédito à habitação, uma vez que as despesas do crédito e dos juros pareciam não aparecer na plataforma das finanças.

Ultrapassadas as questões relativas ao crédito e também ao IRS que preencheu no começo do ano, é natural que tire esta questão da sua mente. Ainda assim, ir-se mantendo a par das novidades pode ajudar muito no futuro e é a pensar no seu futuro que, hoje, lhe damos a conhecer cinco alterações previstas pela proposta de Orçamento de Estado para o ano 2018.

  1. Alterações nos escalões - Neste ponto, a principal alteração a mencionar diz respeito ao aparecimento de dois escalões novos já no IRS de 2018. Os escalões atuais – nomeadamente o segundo e o terceiro – irão desdobrar-se, abrindo espaço a um total de sete escalões (em vez dos atuais cinco). O aparecimento destes dois escalões servirá para baixar o IRS dos contribuintes que recebem até 40 mil euros anuais.

  2. Mínimo de existência – Este é o nome dado à parcela coletável do rendimento após o pagamento dos impostos devidos e, em 2018, o seu valor irá aumentar para os 9 mil euros por ano. Esta é uma mudança que beneficia fundamentalmente os contribuintes do topo do primeiro escalão ou da base do segundo.

  3. Benefícios e agravamentos – Derivando do ponto número um, surge também uma medida segundo a qual se prevê que os escalões mais elevados irão manter o nível de fiscalidade, não tendo qualquer agravamento mas não gozando, também, qualquer benefício.

  4. Solidariedade – A taxa adicional de solidariedade, que se mantém desde há seis anos, avança para o sétimo ano, penalizando os trabalhadores com rendimentos do último escalão.

5. Apoio aos rendimentos baixos – O Governo prevê gastar cerca de 400 milhões de euros com medidas de apoio aos rendimentos mais baixos. A distribuição deste custo será dividida entre 2018 e 2019, prevendo-se que os seus efeitos se reflitam apenas daqui a 2 anos.

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