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Mais de um terço dos trabalhadores independentes em risco de pobreza

Atualizado em 04/11/2022 | 3 minutos
Mais de um terço dos trabalhadores independentes em risco de pobreza

Estudos recentes apontam para o aumento da taxa de pobreza entre os trabalhadores independentes e Portugal encontra-se no topo deste ranking. Saiba mais.

Os trabalhadores independentes em Portugal vivem dias de grandes dificuldades. Sendo-lhes mais difícil o acesso ao crédito e tendo um retorno financeiro mensal flexível, nem sempre é fácil cumprir o pagamento das obrigações, principalmente num momento onde muitas empresas retraem o seu investimento nos serviços e a inflação é crescente.

Para os trabalhadores freelancer com um crédito pessoal ou um crédito à habitação sem taxa fixa, a situação económica global pode ser ainda mais preocupante, sendo que muitos estão já a optar por soluções de renegociação que lhes permita a poupança, como o crédito consolidado.

De facto, a situação financeira portuguesa dá-nos conta de que existe um grande número de trabalhadores independentes no país no limiar da pobreza. Saiba mais.

Segundo um estudo recente da Eurostat, Portugal é o segundo país da União Europeia (UE) com uma taxa mais elevada de risco de pobreza entre os trabalhadores independentes, com mais de 30% dos freelancers nestas circunstâncias.

Segundo a pesquisa realizada em torno da pobreza e exclusão social, concluiu-se que na UE, o único setor a laborar com uma deterioração da sua situação de pobreza foram os trabalhadores independentes, sendo que a taxa europeia aumentou de 22,6% para 23,6%. No topo do ranking encontra-se a Roménia, com 70,8%, sendo que se segue de imediato Portugal (32,4%) e a Estónia (32,2%).

Entre os anos 2020 e 2021 a probabilidade de pobreza entre os trabalhadores independentes aumentou dois pontos percentuais, o que corresponde à taxa mais elevada dos últimos 6 anos.

Contrariamente aos países indicados, o Chipre, a Hungria e a República Checa revelaram um menor risco de pobreza nesta classe social, respectivamente com taxas de 9,5%, de 7,7% e de 7,4%.

Vale a pena recordar que outros segmentos sociais, como os empregados da UE, os pensionistas e os desempregados assistiram a uma redução na taxa de risco de pobreza entre 2020 e 2021.

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