Mais de um terço dos trabalhadores independentes em risco de pobreza
Estudos recentes apontam para o aumento da taxa de pobreza entre os trabalhadores independentes e Portugal encontra-se no topo deste ranking. Saiba mais.
Os trabalhadores independentes em Portugal vivem dias de grandes dificuldades. Sendo-lhes mais difícil o acesso ao crédito e tendo um retorno financeiro mensal flexível, nem sempre é fácil cumprir o pagamento das obrigações, principalmente num momento onde muitas empresas retraem o seu investimento nos serviços e a inflação é crescente.
Para os trabalhadores freelancer com um crédito pessoal ou um crédito à habitação sem taxa fixa, a situação económica global pode ser ainda mais preocupante, sendo que muitos estão já a optar por soluções de renegociação que lhes permita a poupança, como o crédito consolidado.
De facto, a situação financeira portuguesa dá-nos conta de que existe um grande número de trabalhadores independentes no país no limiar da pobreza. Saiba mais.
Risco de pobreza entre trabalhadores independentes
Segundo um estudo recente da Eurostat, Portugal é o segundo país da União Europeia (UE) com uma taxa mais elevada de risco de pobreza entre os trabalhadores independentes, com mais de 30% dos freelancers nestas circunstâncias.
Segundo a pesquisa realizada em torno da pobreza e exclusão social, concluiu-se que na UE, o único setor a laborar com uma deterioração da sua situação de pobreza foram os trabalhadores independentes, sendo que a taxa europeia aumentou de 22,6% para 23,6%. No topo do ranking encontra-se a Roménia, com 70,8%, sendo que se segue de imediato Portugal (32,4%) e a Estónia (32,2%).
Entre os anos 2020 e 2021 a probabilidade de pobreza entre os trabalhadores independentes aumentou dois pontos percentuais, o que corresponde à taxa mais elevada dos últimos 6 anos.
Outros dados sobre a taxa de pobreza entre freelancers
Contrariamente aos países indicados, o Chipre, a Hungria e a República Checa revelaram um menor risco de pobreza nesta classe social, respectivamente com taxas de 9,5%, de 7,7% e de 7,4%.
Vale a pena recordar que outros segmentos sociais, como os empregados da UE, os pensionistas e os desempregados assistiram a uma redução na taxa de risco de pobreza entre 2020 e 2021.


